Fuja do Overtraining!!!
Nos últimos anos o número de sedentários que iniciam a prática de exercícios físicos aumentaram, e para ter resultados rápidos se submetem a altos volumes de treinos após já terem certa adaptação nos treinamentos, seja na musculação ou na corrida.
Segundo Oliveira, Rogatto e Luciano (2002), mostram que uma rotina de treinamento intenso pode levar, a uma síndrome conhecida como overtraining (OVT). O OVT tem por característica uma redução no desempenho (físico e mental) que varia entre 7 e 15% ocasionada por períodos prolongados de treinos e competições.
Fatores determinantes do overtraining:
*Sobrecarga de treinos e instabilidade emocional;
*Estresse psicológico e social;
*Nutrição inadequada, frente a alta carga de treinamento;
*Falta de periodização adequada, monotonia nos treinos.
Sinais e sintomas do overtraining
Aparecem quando o aluno é submetido ao treinamento além dos seus limites, no qual o baixo desempenho durante os treinos cause (TOMAZINI et al., 2104):
*Raiva, frustração, fraqueza aparente no corpo, levando o aluno a imaginar que o problema esteja no treino;
*Apetite baixo ou normal;
*Perda de massa muscular;
*Fadiga, distúrbio no sono;
*Coordenação motora baixa
*Instabilidade emocional.
Sendo assim, a melhor forma de tratamento da síndrome é a prevenção, uma vez que o tratamento pode levar de algumas semanas a meses sem treinos. Além disso, é relevante a presença de um profissional de educação física, a fim de planejar o treinamento com recuperação adequada e respeitando a individualidade biológica do aluno. Além disso, é muito importante o auxílio de uma equipe multidisciplinar para atuar principalmente de forma preventiva.
Referências: TOMAZINI, F.et al.Overreaching e síndrome do overtraining: da caracterização ao tratamento. ACTA BRASILEIRA DO MOVIMENTO HUMANO-BMH, v. 4, n. 2, p. 77-98, 2014.
WEINECK, J. Tradução de Luciano Prado. Biologia do Esporte. 7ª ed. Barueri: Manole, p. 595-604, 2005.
OLIVEIRA, C. A. M.; ROGATTO, G. P.; LUCIANO, E. Efeitos do treinamento físico de alta intensidade sobre os leucócitos de ratos diabéticos. 2002.
